MUSEU DO TABACO DA MAIA INAUGURA SÁBADO
Finalmente inaugura o Museu de Tabaco da Maia.
Esta velha aspiração da sociedade maiense finalmente se concretiza após durante quase 30 anos ter visto o maior icone do seu património arquitectónico degradar-se a olhos vistos.
Era uma dor de alma passar por aquela fábrica e ver o estado de degradação a que chegou, principalmente nos últimos anos.
Felizmente alguém pôs cobro a esse crime contra o património local e recuperou a fábrica para a transformar em museu local.
Parabéns à Santa Casa da Misericórdia da Maia.
Só um senão...
É que ainda não recebi o convite para a inauguração, no sábado...Os sócios não foram convidados foi?
Esta velha aspiração da sociedade maiense finalmente se concretiza após durante quase 30 anos ter visto o maior icone do seu património arquitectónico degradar-se a olhos vistos.
Era uma dor de alma passar por aquela fábrica e ver o estado de degradação a que chegou, principalmente nos últimos anos.
Felizmente alguém pôs cobro a esse crime contra o património local e recuperou a fábrica para a transformar em museu local.
Parabéns à Santa Casa da Misericórdia da Maia.
Só um senão...
É que ainda não recebi o convite para a inauguração, no sábado...Os sócios não foram convidados foi?
1 comentário:
É com, orgulho que ao passar pela Estrada de São Pedro, na Freguesia da Maia, vejo a antiga Fábrica do tabaco.
Hoje propriedade, da Santa Casa da Misericórdia.
Pela mesma instituição, foram restaurados todos os seus edifícios e recuperado grande parte do seu antigo espólio fabril, desde maquinaria aos rótulos de várias marcas de tabaco que ao longo de aproximadamente II séculos, foram produzidas e laboradas nesta fábrica.
A criação do "Museu do Tabaco",significa e vem enraizar a história de um povo, e de seis gerações de uma família, que de mãos dadas, lançam as primeiras sementes de tabaco há terra, dando origem há Fábrica de Tabaco da Maia.
Ainda hoje, se pode sentir parte da sua história, no coração da Maia, quando pelas suas ruas, vemos passar o Sr. Silvino, a D.Beatriz, a D. Maria do Carmo a D. Fátima Castanho, a D. Espírito Santo Castanho... o Sr. José Moniz o homem das máquinas e tantos outros.
Me perdoem, eu queria citar todos, mas são tantos!...
Simplesmente, recordemos, a multidão de homens e mulheres de batas amarelas com toucas brancas, que pelas oito da manhã entravam ao serviço na fábrica do tabaco, em 1970, eram cerca de oitenta pessoas.
Alguns, ainda se recordam de D. Maria da Glória Bento de Sousa, herdeira da quarta geração desta fábrica e de Joaquim Pereira de Morais seu esposo.
Foi, na sua época que a família, faz o registo da patente, dando origem há " Fábrica de Tabaco da Maia de Joaquim Pereira de Morais & Filhos Lda."
D. Maria da Glória, dedicou grande parte da sua vida a esta fábrica. Ainda bastante jovem, seu filho, José Pereira de Morais começou a trabalhar na mesma, desenvolvendo grandemente a parte da química ponto fulcral para confeccionar o tabaco. Na parte administrativa, ficou seu filho mais novo João Pereira de Morais.
A Fábrica de Tabaco da Maia, foi um grande pólo de desenvolvimento, para a Freguesia da Maia, desde o Sex. XIX até ao Sex.XX, pela criação de postos de trabalho para a população local, realçando o papel da mulher, que deixa de ser unicamente “dona de casa ou doméstica”, integrando-se no mundo do trabalho, recebendo o seu salário no final da semana, tal como os homens.
Os últimos herdeiros, Foram:
-Alberto Pereira de Morais Ramalho
-Luísa Pereira de Morais Ramalho
-Maria Margarida Gonçalves Pereira de Morais
- Ana Maria Gonçalves Pereira de Morais
-Luciana Da costa Pereira de Morais e filhos
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